LEIAM E REFLITAM...SE CONCORDAREM CURTAM E COMARTILHEM,
QUEM SABE ESTAS CÉLEBRES FRASES NÃO CONTRIBUAM PARA A TRANSFORMAÇÃO DE ALGUMAS
PESSOAS....
Nome literário: BARBOSA, RUI
Nome completo: OLIVEIRA, RUI BARBOSA DE
Nascimento: 5 de novembro de 1849, Salvador, Bahia
Falecimento: 1923, em Petrópolis, Rio de Janeiro
Nome completo: OLIVEIRA, RUI BARBOSA DE
Nascimento: 5 de novembro de 1849, Salvador, Bahia
Falecimento: 1923, em Petrópolis, Rio de Janeiro
BIOGRAFIA
Rui Barbosa de Oliveira, político e jurisconsulto, nasceu em Salvador,
Bahia, em 5 de novembro de 1849. Bacharelou-se em 1870 pela Faculdade de Direito
de São Paulo. No início da carreira na Bahia, engajou-se numa campanha em
defesa das eleições diretas e da abolição da escravatura. Foi político
relevante na República Velha, ganhando projeção internacional durante a
Conferência da Paz em Haia (1907), defendendo com brilho a teoria brasileira de
igualdade entre as nações. Eleito deputado provincial, e adiante geral, atuou
na elaboração da reforma eleitoral, na reforma do ensino, emancipação dos
escravos, no apoio ao federalismo e na nova Constituição. Por divergências
políticas, seu programa de reformas eleitorais que elaborou, mal pode ser
iniciado, em 1891. Em 1916, designado pelo então presidente Venceslau Brás,
representou o Brasil centenário de independência da Argentina, discursando na
Faculdade de Direito de Buenos Aires sobre o conceito jurídico de neutralidade.
O discurso causaria a ruptura definitiva da relações do Brasil com a Alemanha.
Apesar disso, recusaria, três anos depois, o convite para chefiar a delegação
brasileira à Conferência de Paz em Versalhes. Com seu enorme prestígio, Rui
Barbosa candidatou-se duas vezes ao cargo de Presidente da República - nas
eleições de 1910, contra Hermes da Fonseca e 1919, contra Epitácio Pessoa -
entretanto, foi derrotado em ambas, sendo o período durante a primeira
candidatura o marco inicial e sua Campanha Civilista. Como jornalista, escreveu
para diversos jornais, principalmente para A Imprensa, Jornal do Brasil e o
Diário de Notícias, jornal o qual presidia. Sua extensa bibliografia recolhida
em mais de 100 volumes, reúne artigos, discursos, conferências EE. questões
políticas de toda uma vida. Sócio fundador da Academia Brasileira de Letras,
sucedeu a Machado de Assis na presidência da casa. Sua vasta biblioteca, com
mais de 50.000 títulos pertence à Fundação Casa de Rui Barbosa, localizada em
sua própria antiga residência no Rio de Janeiro. Rui Barbosa faleceu em
Petrópolis, no Rio de Janeiro, em 1923.
- O ensino, como a justiça, como a administração, prospera e vive muito
mais realmente da verdade e moralidade, com que se pratica, do que das grandes
inovações e belas reformas que se lhe consagrem.
(Rui Barbosa - Plataforma de 1910, 37)
- De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas
mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter
vergonha de ser honesto. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v.
41, t. 3, 1914, p. 86)
- Dilatai a fraternidade cristã, e chegareis das afeições individuais às
solidariedades coletivas, da família à nação, da nação à humanidade. (Rui
Barbosa – Coletânea Literária, 211).
- Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela
força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé
pela supertição, a realidade pelo ídolo. (Rui Barbosa – O Partido Republicanos
Conservador, 61).
- A esperança é o mais tenaz dos sentimentos humanos: o náufrago, o
condenado, o moribundo aferram-se-lhe convulsivamente aos últimos rebentos ressequidos. (Rui Barbosa – A Ditadura de 1893, IV-207).
-" Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não
ter lutado ! " (Rui Barbosa)
- O homem, reconciliando-se com a fé, que se lhe esmorecia, sente-se
ajoelhado ao céu no fundo misterioso de si mesmo. (Rui Barbosa – A Grande Guerra, 12).
- O escritor curto em idéias e fatos será, naturalmente, um autor de
idéias curtas, assim como de um sujeito de escasso miolo na cachola, de uma
cabeça de coco velado, não se poderá
esperar senão breves análises e
chochas tolices. (Rui Barbosa – A Imprensa e o Dever da
Verdade, 9).
- Em cada processo, com o escritor, comparece a juízo a própria
liberdade. (Rui Barbosa – A Imprensa, III, 111).
- Se os fracos não tem a força das armas, que se armem com a força do
seu direito, com a afirmação do seu direito, entregando-se por ele a todos os
sacrifícios necessários para que o mundo não lhes desconheça o caráter de
entidades dignas de existência na comunhão internacional. (Rui Barbosa – A Revogação da Neutralidade Brasileira, 33).
- A existência do elemento servil
é a maior das abominações. (Rui Barbosa – Coletânea
Literária, 28).
- Toda a capacidade dos nossos estadistas se esvai na intriga, na
astúcia, na cabala, na vingança, na inveja, na condescendência com o abuso, na
salvação das aparências, no desleixo do futuro. (Rui Barbosa – Colunas de Fogo, 79).
- Na paz ou na guerra, portanto,
nada coloca o exército acima da nação, nada lhe confere o privilégio de
governar. (Rui Barbosa – Contra o militarismo, 1.° série, 131)..
- O espírito da fidelidade e da honra vela constantemente, como a
estrela da manhã da tarde, sobre essas regiões onde a força e o desinteresse, o
patriotismo e a bravura, a tradição e a confiança assentaram o seu reservatório
sagrado. (Rui Barbosa – Disc. E Conf., 226).
- Um povo cuja fé se petrificou, é um povo cuja liberdade se perdeu. (Rui Barbosa – Disc. E Conf., 263).
- A soberania da força não pode ter limites senão na força. (Rui Barbosa – Disc. E Conf., 377).
- O exército não é um órgão da soberania, nem um poder. É o grande
instrumento da lei e do governo na defesa nacional. (Rui Barbosa – Ditadura e República, 138).
- Nenhum povo que se governe, toleraria a substituição da soberania nacional pela soberania da espada. (Rui Barbosa – Ditadura e República, 143).
- Embora acabe eu, a minha fé não acabará; porque é a fé na verdade, que
se libra acima dos interesses caducos, a fé invencível. (Rui Barbosa – Elogios e Orações, 161).
- Os que ousam ser leais à sua fé, são cobertos até de ridículo. (Rui Barbosa – Novos Disc. E Conf., 194).
- A espada não é a ordem, mas a opressão; não é a tranqüilidade, mas o
terror, não é a disciplina, mas a anarquia não é a moralidade, mas a corrupção,
não é a economia mas a bancarrota. (Rui Barbosa – Novos Discursos e Conferências, 317).
- Outrora se amilhavam asnos, porcos e galinhas. Hoje em dia há
galinheiros, pocilgas e estrebarias oficiais, onde se amilham escritores. (Rui Barbosa e dever da Verdade, 23).
- A mesma natureza humana, propensa sempre a cativar os subservientes,
nos ensina a defender-nos contra os ambiciosos.
(Rui Barbosa - D. e conferências, 382)
- A acusação é sempre um infortúnio enquanto não verificada pela prova.
(Rui Barbosa - Novos discursos e confissões, 112)
- Criaturas que nasceram para ser devoradas, não aprendem a deixar-se
devorar.
(Rui Barbosa - Elogios e orações, 262)
- Não há outro meio de atalhar o arbítrio, senão dar contornos definidos
e inequívocos à condição que o limita.
(Rui Barbosa - Coletânea jurídica, 35)
- Sem o senso moral, a audácia é a alavanca das grandes aventuras.
(Rui Barbosa - Colunas de Fogo, 65)
- Quanto maior o bem , maior o mal que da sua inversão procede.
(Rui Barbosa - A Imprensa e o Dever Da Verdade)
- É preciso ser forte e conseqüente no bem, para não o ver degenerar em
males inesperados.
(Rui Barbosa - Ditadura e República, 45)
- Só o bem neste mundo é durável, e o bem, politicamente, é todo justiça
e liberdade, formas soberanas da autoridade e do direito, da inteligência e do
progresso.
(Rui Barbosa - O Partido Republicano Conservador, 46)
- A eleição indireta tem por base o pressuposto de que o povo é incapaz
de escolher acertadamente os deputados.
(Rui Barbosa - Discursos e Conferências)
- No culto dos grandes homens não pode entrar a adulação.
(Rui Barbosa - E. Eleitoral aos E. de Bahia e Minas, 120)