Como
é do conhecimento daqueles que tiveram a oportunidade de estudar e buscam a
todo instante a leitura para melhor compreender os fenômenos sociais, Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) criado pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 1990, para aferir os níveis
de desenvolvimento das nações, passou a ser considerado como uma medida das
condições básicas de vida de uma sociedade considerando o desempenho Parece que
somente os políticos não querem entender o impacto da falta de educação na
qualidade de vida das pessoas.
Inúmeros estudos mostram que
educação é fator de desenvolvimento social e econômico e que, é forte a
correlação entre anos de estudos e renda, anos de estudos e expectativa de
vida. Viram o caso da Prefeita de Bom Jardim?
No caso do maranhão esta
relação entre educação e desenvolvimento está evidente quando se observa as
elevadas taxa de analfabetismo, analfabetismo funcional e o Índice de Desenvolvimento Humano
Municipal (IDHM).
O nosso estado segundo dados do Atlas
Brasil (2013, http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/ranking Ranking
- Maranhão)
Dos 217 município maranhense
69 (aproximadamente 32%) tem IDHM abaixo de 0,555 que é considerado baixo e que
possuem um nível de qualidade de vida comparável apenas a países como Quênia
(0,535), Ruanda (0,506), Senegal (0,485), Haiti (0,471), Afeganistão (0,468) e
Níger (0,37).
Apenas quatro municípios possuem
IDHM entre 0,700 e 0,799, os quais São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar e
Paço do Lumiar. Isto pode ser explicado pelas taxas líquidas de escolarização
nestas unidades administrativas impulsionado pela legislação para se atingir a universalização da educação básica, como o Plano
Nacional de educação (PNE).
Na atualidade não cabe mais aquela velha ideia
de que quanto mais analfabetos, melhor para manter o controle de uma sociedade,
pois no países democráticos o povo pode ate ser analfabeto e analfabeto
funcional, mas já sabe fazer leitura de mundo e, pela facilidade de acesso de
informações principalmente através de rádio, televisão, conversas nos grupos
sociais, se aprofunda no processo de letramento. (Professor Raimundo Brandão)
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